Diario de bordo Delegação FSAKM 7º dia
Posso afirmar que não descansamos no sétimo dia. Malas no ônibus, caímos na estrada rumo ao norte, mas com os confortantes 14º, que a esse ponto, parece super quente, quase verão. A primeira parada foi em Tabgha, local do milagre da multiplicação dos peixes, ouvindo a história já conhecida da maioria, mas adquire outro horizonte quando vemos e sentimos; e o que mestre Kobi define como “ver com o coração”. Seguimos para o local onde Pedro é escolhido como o sucessor, onde após a narrativa de nosso guia, Moshele, chegamos na beira do Mar da Galileia ou Kineret em hebraico, onde procuramos caramujos e jogamos pedras na água, com o eco bíblico da história do mundo na mente e no coração. Incrível como podemos usar a imaginação, viajar no tempo e imaginar como tudo aconteceu, como tudo começou. E então seguimos para Capernaum ou Kfar Naum em hebraico, local que foi o ponto de partida da pregação do cristianismo. Paramos também em Nokev, um monumento em homenagens a bravos soldados que tombaram na batalha de 1962. Ainda há cercas e placas alertando sobre o risco de minas, pois toda essa estrada era alvo dos sírios até 1967. A parada do almoço foi no restaurante do Kibutz Em Guev, onde uns comeram peixe lambuzando os dedos enquanto outros mais frescos como essa que vos escreve, ficaram na salada, húmus e pizza. Um parênteses, lembram o filme Zohan, que eles brincam mostrando que os israelenses comem tudo com húmus? Pois é a mais pura verdade, é húmus no café, almoço e jantar, só não escovam os dentes com a pasta de grão de bico, como no filme... Enfim, após o almoço, tivemos nosso ponto alto do dia: Yardenit, o local de batismo no Rio Jordão. A maioria entrou na água, molhando os pés e simbolicamente lavando a alma nas águas do Rio Jordão. Aqui abro outro aparte no diário de bordo de hoje, para relatar algo de, no mínimo curioso, que vem se enraizando no grupo; é só se juntar e um maluco começa a cantar de novo e outra vez, a música Haleluia, é mais uma bizarrice dessa viagem muito doida e divertida, onde mestre Kobi foi “contaminado” e se transforma, vez em quando, em maestro Kobi. Pois é, a música nos pegou... Mas voltando ao diário, chegamos na parte mais emocionante, que nos tocou a todos, independente da crença... Três moçoilas do grupo, após presenciar uma cerimônia de batismo de um outro grupo, foram tocadas tão profundamente, que aproveitaram esse momento único e mágico para serem batizadas por sacerdote nas águas do Rio Jordão. Foi realmente, muito muito emocionante. Agora estamos em Tiberiades, Hotel Royal Plaza, em mais um shabat na Terra Santa. Aproveito, a pedidos, para dizer aos familiares e amigos, que estamos todos muitíssimo bem e aproveitando prá valer. Então, shabat shalom e muito boa noite, direto de Tiberiades, Israel...
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